Já ouvi muita gente dizer que sustentabilidade não combina com o mercado de moda por conta de uma incompatibilidade de premissas: enquanto a sustentabilidade exige parcimônia, reaproveitamento e, portanto, maior duração das mercadorias, a moda se baseia justamente na temporalidade das coleções, no descarte rápido das peças e sua substituição pelas novas tendências, numa espiral fundamentada no consumismo.
Mas tem muita gente por aí querendo provar que não é bem assim. Ainda bem! Veja o exemplo do Super Cool Market, uma loja que vende, troca e compra peças semi-novas de suas clientes, além de oferecer coleções próprias. A idéia é mostrar que é possível superar o padrão vigente, pelo qual uma peça de roupa só pode ter um único dono. Porque o que enjoa no guarda-roupa de uma pessoa pode ser o objeto de desejo de outra! E se não interessar para ninguém, vai para uma instituição de caridade para cumprir a função prioritária de qualquer peça de roupa, que é nos vestir.
Amanda Isabel .
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